Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de novembro 8, 2015

“Já não é possível pensar nas exportações portuguesas sem Moçambique” – Portas

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, considerou segunda-feira em Maputo que “já não é possível pensar nas exportações portuguesas sem Moçambique” e espera atingir este ano um recorde de 500 milhões de euros em vendas para este mercado. Numa curta deslocação à capital moçambicana, no âmbito da inauguração da Feira Internacional de Maputo (Facim), Paulo Portas assinalou a subida de 11 posições de Moçambique para o ‘top 20’ dos mercados mais importantes para as exportações portuguesas. “Há quatro anos, Portugal exportava 150 milhões de euros em bens, no ano passado, exportámos 320 milhões. Há quatro anos, exportávamos 60 milhões em serviços, no ano passado, exportámos 160 milhões”, salientou o número dois do Governo, que na segunda-feira se avistou com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, no maior acontecimento empresarial do país. Portas disse também que a subida de 20% das exportações para Moçambique no primeiro semestre leva-o a acreditar que, no final do ano, será at...

Biodiversidade: a maior riqueza da Guiné-Bissau, disponível já

A biodiversidade é a maior riqueza da Guiné-Bissau e a única que está disponível de imediato para garantir o desenvolvimento do país, destaca o diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), Alfredo da Silva. “Podem procurar petróleo, bauxite e outros recursos mineiros, mas esses ainda não existem e a biodiversidade está disponível”, realça. Alfredo da Silva aplaude o facto de o plano de desenvolvimento da Guiné-Bissau para os próximos anos basear-se na biodiversidade. “Foi uma escolha acertada”, sublinha. “Temos recursos endógenos para consumir e exportar”, desde o pescado na zona marítima (maior que a área continental da Guiné-Bissau), até “outra culturas, como leguminosas e arroz”, que agora é importado, mas que o país já chegou a exportar, antes de a instabilidade política e militar das últimas quatro décadas dizimar a economia guineense. “Eu costumo dar um exemplo: durante 11 meses de conflito [guerra civil entre 1998 e 1999], com fronteiras fe...

Maior projeto de investimento externo que introduz jogo em Cabo Verde pronto em 2018

O maior empreendimento turístico de Cabo Verde, um projeto de David Chow, cônsul honorário do arquipélago em Macau, abre as portas dentro de três anos, anunciou o empresário. O anúncio foi feito na cerimónia de assinatura da do cumentação relativa ao empreendimento entre David Chow e a ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial cabo-verdiana, Leonesa Fortes. O diretor executivo da Macau Legend, David Chow, investiu 250 milhões de euros – cerca de 15% do PIB nacional – para a construção de uma estância turística no Ilhéu de Santa Maria, situado defronte da capital, Cidade da Praia, que cobrirá uma área de 152.700 metros quadrados e inaugura a indústria de jogo em Cabo Verde. Leonesa Fortes classificou o empreendimento como sendo um “projeto grandioso” e com “enorme significado” para Cabo Verde. Chow, que explora espaços de jogo em Macau, recebeu uma licença de 25 anos do Governo de Cabo Verde, 15 dos quais em regime de exclusividade na Ilha de Santiago. ...

Cidade angolana sem desemprego nasceu do nada há dois anos e até cinema tem

A 400 quilómetros de Luanda, por estradas de difícil acesso e longe de tudo, a construção da maior barragem de Angola, no Cuanza Norte, fez surgir do zero uma cidade hoje com 6.000 pessoas onde nem cinema ou hospital falta. A construção do Aproveitamento Hidroelétrico (AH) de Laúca, no rio Kwanza, a cargo da brasileira Odebrecht e com o apoio de dezenas de empresas subcontratadas, arrancou há dois anos e 5.700 trabalhadores residem hoje na nova cidade, erguida na margem direita para apoiar o gigantesco estaleiro e onde nada existia antes. “É uma verdadeira cidade, que pulsa todos os dias, construída de raiz para alojar os trabalhadores e dar qualidade de vida”, explicou à Lusa o gerente administrativo e financeiro do projeto AH Laúca. Os trabalhadores angolanos são oriundos de todo o país e o brasileiro Claudionor Lopes admite que apesar de poderem regressar com maior regularidade a casa, estes até preferem permanecer em Laúca nas folgas “pelas condições oferecidas”, do aloj...